Wednesday, January 17, 2007

(não tão) Breve

A pedido de muitas famílias (OK, foi só uma, mas obrigada pelo vosso interesse, família feijónica) regresso ao meio bloguistico para uma vez mais fazer... absolutamente nada.
Numa altura do ano em que todos temos 0 (zero) tempo - alguns começaram agora a trabalhar, outros estão em exames, os imigrantes de leste andam atarefadíssimos com o rebound da construção civil - eu cedi à pressão e resolvi tirar uns minutos para actualizar os comentários à actualidade. (O que nos leva à questão: será que se pode ter menos que zero tempo? Não, pois não? E como a disponibilidade de tempo para estudar é inversamente proporcional ao rendimento do dito aprofundar de conhecimento, suponho que se tiver zero tempo e muitissimo que estudar, terei nota infinitamente positiva.)
Ora bem, what's new? Mais uma vez... absolutamente nada. Com a diferença que agora já sei que não nos podemos recensear menos de 60 dias antes de uma votação qualquer. Grande coisa, até parece que eu queria votar no referendo do aborto. Também não queria, não queria, não queria - ná na na na ná naaaaaaaaaaaaaa! (Visualizem os totós de lado na cabeça e o bater do pé, sempre dá um pouco de colorido).
O retoque infinitamente sádico nesta época Natalícia (esta semana) é que houve um livro que se infiltrou sub-repticiamente cá em casa e me anda a estragar as possibilidades de vida futura. Ofereceram à minha madrecita um livro de culinária daqueles vanguardistas que têm imensa piada na TV ("Já viu, querido, de ce-têeeza que era girísssssimo termos um daqueles!") mas que na vida real se materializam em coisas que não queremos de modo algum, nem sob ameaça israelita, enfiar pela goela abaixo. Será preciso voltar a mencionar as gambas cozidas com papaia e mel? E prontos. Se eu não me alimentar, como é que vou sobreviver até às próximas Olimpíadas? Mais vale dizerem que não me queriam lá, também não era preciso serem tão rebuscados...
Não posso votar. Não posso comer. Não posso flausinar porque faz-me mal à reumatite e à virose idiopática (e à consciência, também). Não me deixam tocar contrabaixo. O que é que é suposto eu fazer, hein?!
Pois, é isso. Absolutamente nada.

1 comment:

Anonymous said...

VUDU people, magic people!