Monday, December 25, 2006

É desta que sou excomungado !!!!

É Natal, ou como vejo por aí escrito, Xmas. Sendo assim, e resolvendo a equação Xmas=Christmas, em ordem a X, vem que X=Christ.

Sendo assim, X-Men, assume um novo significado, como, os Homens Cristo. E, sendo que eles eram todos mutantes ( os X-Men), este post isolado é capaz de explicar todo o mito da religião cristã, e de caminho, levar mais algumas religiões até à iluminação :
Jesus Cristo, era mutante!!!!!

Isto, explica o andamento sobre a água, as curas milagrosas, e se ele fosse padeiro, e não carpinteiro, até o milagre da multiplicação dos pães...

E agora, tenho que parar de escrever que a Spanish Inquisition está a bater á porta...

Tuesday, December 19, 2006

Se é um percurso e tem três etapas, chama-se...?

35 minutos sentada numa paragem de autocarro, para fortalecer o carácter, congelar o tutu e deixar de sentir os dedos dos pés.
25 minutos a ser abanada por tudo o que é lado, esmagada contra pessoas que nunca se viu.
8 minutos e 40 segundos a andar a um passo muito rápido enquanto se faz gincana por entre os vários "presentinhos" que os queridos donos de cães deixam para o público em geral.
No total, chego a casa numa hora, 8 minutos e 40 segundos. Sou campeã lisboeta de Triatlo! E pensar que eu queria desistir disto e ter um carro...

Saturday, December 16, 2006

Holiday spirit

Quase não fiz disparates. Não bati com o carro da minha irmã. Comi nem 1/6 dos gelados que queria. Fiz o jantar. Lavei a loiça (ok, não tenho escolha, se eu não lavar ninguém a lava). Estudei e preparei aulas das quais não gostava. Tive boas notinhas nos exames. Fiz o jantar (eu sei, ja tinha dito. Não estou senil, mas foram muitas vezes, achei que valia a pena.) No fundo, no fundo... Eu andei-me a portar bem o ano todo.
E agora vêm-me dizer que os presidiários também recebem prendas de Natal?! Hello??? Se alguém se portou mal, foram eles de certezinha!
Correndo o risco de roubar a deixa da Miclas...
"É uma injustiiiiiça!"

Wednesday, December 13, 2006

Sexo fraquinho de ideias

Os homens são o sexo fraco. Pronto, talvez não o sejam assim em termos de força. Alguns até são muita bons, tipo Hércules (acreditem, esta teve muito mais piada do que vocês podem imaginar. É essa a vantagem das privates, é que nos podemos rir não só da piada como da cara parva que os outros fazem. Ou, se forem o Kedas, dizem "dâbliú-tê-fêee?" e depois passa). Mas são fraquinhos de originalidade.
O problema é que são perfeitamente incapazes de se adaptarem à mudança. Sigam o meu raciocínio: Quem é que fez com que Adão e Eva fossem expulsos do Paraíso? O Adãozinho?? Não me parece! Por, ele, a esta altura ainda andávamos todos de folhinha de parreira, e a pedir desculpinhas à serpente de não lhe fazer as vontades...
Depois, aposto que foi uma mulher que inventou a roda. Os homens da altura de certeza que ficaram todos "Mas porque é que não podemos só pegar nas coisas e levá-las à mão, ou às costas, já que somos tão fortes e tão brutos?" Pois claro, não pensaram nos carrinhos de bebé, que daí viriam. Eram os homens que tinham de andar com as crianças às costas?? Não me parece! (As crianças seguem uma lei de proporcionalidade inversa: quanto mais pequenas, maior a probabilidade de escorregarem e as deixarmos cair. Trust me, I know.)
É evolutivo, eu percebo. É por isso que ainda hoje os homens têm dificuldades com mudanças. Mudam-se para casa das namoradas, custa-lhes a deixar a tampa da sanita para baixo. Mudam de lugar na mesa, custa-lhes a apreciar a refeição. Mudam de equipa de futebol, (ah não, esperem, os homens másculos não podem mudar de equipa de futebol, nem mesmo os do Benfica, coitadinhos). Muda-se um penteado e custa-lhes a reconhecer que fica giro. E depois ouvem-se destas "Ah, não está tão mau como tinha pensado. Mas gostava mais como estava antes!"
Eu não sei, mas cheira-me que se algum dia for mãe, o meu rebentinho não vai acordar 2 dias seguidos com a mobília no mesmo sítio. Não vai usar meias concordantes. Não vai celebrar o natal todos os anos, nem sempre a 25 de Dezembro. Vamos a ver se não fica original! Vai chegar a casa e perguntar "Então, mãe, hoje também há pão??? É que ainda ontem também houve!" Andamos aqui a brincar, ou quê...

Monday, December 04, 2006

Lx Taxi

Tenho a dizer que só em Lisboa temos a verdadeira noção do que é um taxi.
Factores de conjuro divino (falta de passe da carris, 10 dias úteis (!) para entregar um novo, Viva! - como não saudar a eficácia do funcionalismo público?!) conspiraram para que estas duas semanas que passaram andasse mais do que o costume de táxi. Sim, sim, gosto muito.
Ora como eu estava a diatribar (Ai Zé Manel, as coisas que me fazes dizer, caramba, o amor por uma mulher leva-nos à loucura, que autêntico disparate!...), o encanto que não é andar a passarinhar por Lisboa táxi dentro! Feita mafarrica!
É que temos um apanhado global, percebem? Ficamos a ver claramente como todos os outros condutores em Lisboa conduzem mal. ("É maluco, o raio do velho! A menina não se ofenda, não?"). Passamos a conhecer intimamente vocabulário com que nunca sonhámos ("tenha juízo, sirigaito..."), manobras altamente perigosas ("Agora estas três faixinhas, não é verdade?"), insultos e comentários vários à condução feminina ("A menina não se ofenda, não?"), pseudo-piadinhas ("Para o hospital? Não é preciso ir a correr, não?"). Lições de Matemática também são comuns ("Então deu-me dez, era seis e sessenta, eu dei-lhe três..."), talvez as minhas preferidas.
De vez em quando o panorama altera-se. Comigo não falam de futebol, não, Deus nos livre e guarde de falar de futebol com uma menina. Não se preocupem que aqui a menina não se ofende. Por isso regredimos no panorama histórico e temos uma valente história de Economia Portuguesa ("que isto o que faltava aqui era outro Salazar!").
Santa mãezinha, fazia cá falta o trolha o Salazar, fazia. Maldita liberdade de expressão, caramba. O pior é que os taxistas gozam-na até ao último minuto. Uma pessoa nem pode ir incógnita, à Lemos, a decorar matrículas... não há direito!
E se eu disser, prometer e jurar que todas as frases entre parentesis são autênticas, verdadeiras e tiradas de momentos de convívio com taxistas?
"Então tenha um bom dia, sim?"