Wednesday, December 13, 2006

Sexo fraquinho de ideias

Os homens são o sexo fraco. Pronto, talvez não o sejam assim em termos de força. Alguns até são muita bons, tipo Hércules (acreditem, esta teve muito mais piada do que vocês podem imaginar. É essa a vantagem das privates, é que nos podemos rir não só da piada como da cara parva que os outros fazem. Ou, se forem o Kedas, dizem "dâbliú-tê-fêee?" e depois passa). Mas são fraquinhos de originalidade.
O problema é que são perfeitamente incapazes de se adaptarem à mudança. Sigam o meu raciocínio: Quem é que fez com que Adão e Eva fossem expulsos do Paraíso? O Adãozinho?? Não me parece! Por, ele, a esta altura ainda andávamos todos de folhinha de parreira, e a pedir desculpinhas à serpente de não lhe fazer as vontades...
Depois, aposto que foi uma mulher que inventou a roda. Os homens da altura de certeza que ficaram todos "Mas porque é que não podemos só pegar nas coisas e levá-las à mão, ou às costas, já que somos tão fortes e tão brutos?" Pois claro, não pensaram nos carrinhos de bebé, que daí viriam. Eram os homens que tinham de andar com as crianças às costas?? Não me parece! (As crianças seguem uma lei de proporcionalidade inversa: quanto mais pequenas, maior a probabilidade de escorregarem e as deixarmos cair. Trust me, I know.)
É evolutivo, eu percebo. É por isso que ainda hoje os homens têm dificuldades com mudanças. Mudam-se para casa das namoradas, custa-lhes a deixar a tampa da sanita para baixo. Mudam de lugar na mesa, custa-lhes a apreciar a refeição. Mudam de equipa de futebol, (ah não, esperem, os homens másculos não podem mudar de equipa de futebol, nem mesmo os do Benfica, coitadinhos). Muda-se um penteado e custa-lhes a reconhecer que fica giro. E depois ouvem-se destas "Ah, não está tão mau como tinha pensado. Mas gostava mais como estava antes!"
Eu não sei, mas cheira-me que se algum dia for mãe, o meu rebentinho não vai acordar 2 dias seguidos com a mobília no mesmo sítio. Não vai usar meias concordantes. Não vai celebrar o natal todos os anos, nem sempre a 25 de Dezembro. Vamos a ver se não fica original! Vai chegar a casa e perguntar "Então, mãe, hoje também há pão??? É que ainda ontem também houve!" Andamos aqui a brincar, ou quê...

2 comments:

Anonymous said...

Cara Tania:posso confessar q é a primeira vez q comento num blog!E faço-o não porque as folhas de parreira me estimulem a imaginação, não para comentar a utilidade nos dias de hoje de um objecto inventado para a locomoção dos carros de bebés, nem mesmo para comentar a frase infeliz(e ficam-se por aqui os adejctivos)"Ah, não está tão mau como tinha pensado. Mas gostava mais como estava antes!". Não o faço ainda para instigar uma guerra de sexos (apesar de bom motivo para depois se fazerem as pazes, ou para os mais ingénuos:fazer o amor)mas apenas para lançar uma reflexão, e apenas isso, sobre um assunto que a mim me intriga e que tu focaste com MEIA pertinência: porque têm os homens de deixar a tampa da sanita para baixo e não são as mulheres a deixá-la para cima?Compreendo a tua queixa, até porque sinto o mesmo pela razão inversa!!Mais cedo ou mais tarde teremos nós, os sexos, que chegar a um consenso,sem rodeios ou desculpas como a frequencia da micção ou o facto de todos nós nos sentarmos de vez em quando!!!

Beijinho

Vítor

P.S.:Não me esqueci do péssimo desempenho na praxe do jantar da TML!!!
Mediocre
Vai treinando!!!
:)

mago said...

O título do post é no mínimo um bocadinho duvidoso...